A dor da criação

26.05.92 – data do meu nascimento. Foi exatamente nesse dia, ou anteriormente a esse acontecimento, que meu sexo julgou: o Igor não pode ter filho, mas pode ser pai. (risos!) Nunca terei o privilégio de sentir a dor do parto. Mas pra mim, a dor que mais chega perto, é a dor da criação. A dor de uma necessidade de colocar a minha arte para o mundo: publicar meus escritos. Escrever já é um parto pra mim. Dói muito. Escolho as palavras, refino a ponto de embaralhar-me com os meus próprios pensamentos. Aí, sinto aquele susto bonito e que chega a arregalar os olhos: o susto de não saber o que nos espera. Claro que as dores são inigualáveis e não estou aqui querendo encontrar qual dor dói mais. Nunca terei mesmo o tal privilégio que citei acima, então fico por aqui, (re) criando… quem sabe esperando um nova poesia.

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